domingo, 22 de julho de 2007

Pesssoal, resolvi não postar mais nesse blog....

todos os post antigos e outro recentes, estao em outro blog, o endereco é:
www.ojorrodajarra.blogspot.com

^^

quinta-feira, 12 de julho de 2007


Sempre quando acontece algo que não queremos ficamos tristes e desapontados. Eu fico assim. Porém, nunca imaginei que poderia algo acontecer pra me deixar de pernas bambas. E o pior é quando isso não aconteceu, mas pode acontecer e você não pode fazer nada, alem de esperar o momento. O tempo, nesse caso, é o seu maior inimigo.

Agora é esperar e aguardar e confiar que algo irá acontecer, para o sim ou para o não.

um dia qualquer do fatidico mês de abril

terça-feira, 5 de junho de 2007

...

Eu sei que tenho defeitos, como todas as pessoas. Às vezes meus defeitos parecem que são mais ressaltados do que os das outras pessoas. E pode ser mesmo.

Eu sempre tento fazer o melhor, embora quase nunca consiga, e sei que um dos fatores que impedem que as coisas sigam harmoniosamente são os meus defeitos peculiares, que acho até que muitos não são defeitos, são vícios.

Vícios: todos têm. Eu tenho muitos, dos mais bobos aos mais graves, de assistir TV em frente a estante a ter medo de ursinhos de pelúcia. É, eu sou peculiar. Eu sou paradoxa. Eu sou mal resolvida. Eu sou complicada. Eu sou estressada. Eu sou paranóica. Eu sou tanta coisa, que termino não sendo nada; por que a soma de todas essas coisas que sou, me impedem, às vezes, de viver.

Depois de relatar tudo isso, ate parece que sou um monstro, uma metamorfose...mas não é bem assim. Eu sou assim, minha essência é essa, é a retórica, o paradoxo, o surreal trivial. Claro, muitos defeitos eu posso e devo mudar, como já mudei muito; Mas a essência, a magia, os princípios, esses não serão mudados. Não adianta ninguém querer me mudar ou criar falsas expectativas (ou imagens) em mim, pois eu sempre aviso logo como sou, ou melhor, percebe-se de cara meu exagero.

Eu nunca obriguei ninguém a gostar de mim, gosta quem quer, mas ai vem a velha questão de que amamos sem olhar os defeitos, só as qualidades; Eu, como já disse, não quero e , na medida do possível, não deixo criarem em cima de mim, mas eu não posso evitar, por isso mesmo, sou direta e esclareço como sou (paranóica, chata, exagerada, mal e bem esclarecida e inativa).

Enfim, o que eu quero dizer com tudo isso é que eu sou assim, com defeitos, vícios e quem sabe, algumas qualidades. Eu quero que me amem pelos meus defeitos, pelas qualidades (se existirem), pelo conjunto de idéias, contradições e paranóias que sou, pelo TODO...e, eu só quero alguém para amar.

04-07-2007

domingo, 20 de maio de 2007

A BUSCA

Me acalmei

Te perdi

Me dissipei

Te servi

Me aquietei

Te bani

Me dei

Te sorvi

terça-feira, 15 de maio de 2007

E eu que achei que mais nunca
Entraria ali
Naquele antro de resoluções
Hoje, por mais que as possibilidades
Se esgotassem
Eu ia entrar
Fui na vontade das lembranças
Rememorando momentos
Presumindo coisas tenras
E quando o impossível ia acontecer
E tudo poderia amanhecer
Eis que não é mais ali
Saio vagando, olhando
Com a certeza do lugar vazio
E que realmente
Só as lembranças e
O nosso cheiro ficou
Para nunca mais
uma quinta feira, onde eu poderia ter matado dois coelhos com uam cajadada só...

domingo, 6 de maio de 2007

Esse é o meu Sol. Nos dias que eu não to querendo sair, que quero ficar só no meu mundo e esquecer tudo o que sinto, penso e faço, eu o olho. Ele me aquece com o seu psicodelismo, me alegra com a deturpação da realidade e ele me instiga a voltar ao velho cotidiano.
Frenética
Alucinética
É assim
A batida
O embalo
Dos corpos
De quem
Fulmina
Alucina
A procura
Da boca
Roubada
Sorridente
Estridente
Que desvia
O furor
Da minha
Paciência


escrito em um janeiro muito louco...
Quando senti

Senti

A loucura do

Chapeleiro

A embriaguez do

Figaro

A dormência do

Vinho

A inquietude do

Coelho

A autoridade da

Rainha

A impotência do

Rei

A musicalidade das

Flores

A fumaça das

Lagartas

A felicidade do

Sol

A brancura dos

Versos.

16-07-2006

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Kábios

Lábios carmim,
Riso contido, provocante:
Esplendor da tenra idade.
-Quem dera provar...
As premissas do pecado...
Lábios da carnalidade...
Do momento...
Sem arrependimento,
Deslisar nos encantos,
Nos lábios carmim...
Carmim sedutor:
Kábios.


Esse poema foi um amigo que fez para mim... muito obrigada.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Eu tenho sonhos. Acho que todos têm sonhos. Todos deveriam sonhar e podem sonhar, mas com algumas restrições para depois não se desiludirem, como eu...

Eu sempre sonhei, admito. Lençóis brancos, janelas de vidro, um cachorro, um jardim e um balanço, fora o mais importante, um outrem. Mas a vida ao longo dos anos me fez vê que podemos sonhar, mas que a realidade é outra, com lençóis encardidos, janelas com grades, sem vida, cactos e um balanço na corda bamba da vida, fora o mais importante, a ingratidão. Mesmo com tudo isso, sempre podemos ver um oásis e optar em acreditar ou não.

Quer um conselho? Não veja, não sinta, não ouse. Não vale a pena e como já dizia a velha música... ”... Você sonhava acordada, Um jeito de não sentir dor, Prendia o choro e aguava o bom do amor...”

domingo, 22 de abril de 2007

Tudo que temos e fazemos é por nossa opção. Temos que direcionarmos para adquirir, e o que não conseguimos, ainda existe uma chance de alcançarmos, caso o queiramos mesmo e não desistirmos.
Optar por coisas não táteis é um pouco complicado, mas mesmo assim, podemos optar. Optar em negar a pessoa amada, optar em afirmar a pessoa não amada, ou pior (ou melhor, depende da óptica) optarmos pela indiferença. Todas essas três opções são de posturas de causa-efeito para a felicidade, a tristeza ou/e para enganação. E como já ia esquecendo, toda regra tem exceção, pode ser que você ache a pessoa certa e seja “realmente” feliz, ou a pessoa errada e seja “realmente” triste ou não encontre nada e seja “realmente” indiferente ou ainda opte pela efemeridade “eterna”.
Este é o cardápio. E quando pulamos de uma opção para outra sem progredirmos? E quando quebramos a nossa cara, porque o cérebro parou de funcionar e só o que existe em nós é uma caixa de ferramentas chamada coração? O que devemos fazer?

ps: texto bosta escrito numa manhã de domingo, onde o tédio impera e a incerteza de algumas coisas imperam mais ainda. comecei a escreve-lo pensado em algo e terminei sem dizer nada..só coisas tolas que nao me acrescetam nada e nao fazem a diferenca..pois quem tá vivo, é como está na chuva...tem que se molhar! :D





segunda-feira, 16 de abril de 2007

Essa musica/poesia não foi eu que a compôs, mas eu a degusto e a sinto. Ela transcreve o que eu sinto hoje e quero sentir por muito tempo. Eu a ofereço como prova e a aprova de algo que você me faz sentir, de como você me deixou...



Meu coração pulou
Você chegou me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei que bom
Parece que enfim acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim sem me avisar
E acelerar
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
mas quando você esta do lado
fica louco de satisfação
solidão nunca mais
Você caiu do céu
um anjo lindo que apareceu
com olhos de cristal
enfeitiçou
eu nunca vi nada igual
de repente
você surgiu na minha frente
luz cintilante
estrela em forma de gente
invasora do planeta amor
você me conquistou
me olha, me toca
me faz sentir
que hora, agora
da gente ir.

ps: É pra você mesmo, senhorito Wellington Candeia

Dois meses.


Hoje me sinto feliz. Feliz com o novo que já não é tão novo. Quem diria que a velha garota se renderia...mas é isso mesmo, as coisas mudam, as posturas mudam, os valores mudam e muitas vezes é bom mudar, radicalizar, investir no que era nada e deixar rolar.

Muitas vezes presa por valores arcaicos (?) me deixei, ou melhor, não me deixei flutuar, embora não tivesse tido oportunidade antes, e se as tive, estas não mereciam o desfrute dessa liberdade, mas enfim, num é que chegou o momento da fruição e da rendição!!!

Encontro-me rendida, embriagada, entorpecida de sentimentos, sensações, esperança, tesão e medo da perfeição que surgiu de graça, na graça e na ingrata lista de “desapontamentos” que tenho.

Termino essa singela lembrança dos dois melhores meses que tive desde muito tempo...sou hoje uma garota rica em mimos, em companheirismo, em amizade e em muitas outras coisas que eu não sabia que existiam e que vejo que todos deveriam pelo menos experimentar uma vez na vida. Eu experimentei. Eu experimento diariamente, ardentemente, instigantemente...

sábado, 24 de março de 2007

Um mês, uma semana e um dia. (Novamente)

As dúvidas continuavam, assim como a vida desregrada e sem prumo, porém com um encantamento mágico, inimaginável e inquieto. Mesmo vendo florescer uma menina piegas, meiga, madura e mulher, a Outra, continuava e ainda continua ( porem com dias contados agora) viva, com seus desejos e sussurros. Era um dia de opções.

Sei que a Outra é que foi, mas vestida de menina, o que a deixava florescer um pouco. A Outra deixou-se levar pensando na efemeridade e em continuar com mais um problema na sua rotina diária.Boba essa Outra, o erro dela foi o maior acerto que ela deu nos últimos tempos.O erro foi o acerto, a fera virou príncipe e a Outra ta indo embora sem deixar saudades, levando muitas coisas (tristeza, inquietações frustrações...)e deixando muitas coisas também , coisas jamais sentidas e jamais queridas dessa maneiras.

O desejo continua, porem sábio, sensato e porque não eloqüente, quente?:

continua...

24/03/07

II

Um mês, uma semana e um dia.

Há um mês, uma semana e um dia atrás eu vivia o que não era eu e o que não era meu, uma vida sem rumo e princípios. Mas num belo dia em que mais uma vez faria algo não correto, apenas algo que me traria apenas um prazer imediato, eis que acertei.

Era um dia quente e frio, tedioso e agitado, romântico e devasso, como a maioria dos dias passados. Era um dia aguardado também, pois era dia de festa e festa onde coisas efêmeras aconteceriam e isso era realmente tudo que eu queria ou que eu tentava me convencer que queria. O não ter.

Sei que entre todos os erros já cometidos e os que eu cometeria nesse dia resolvi escolher o que seria na hora o pior pra mim, mas pelo menos seria uma fuga para os outros erros bons. O que é muito louco, ousar no erro para não errar o que já era comum. E o erro ousado surpreendeu e me encantou. A Fera virou príncipe e a Bela caiu do pedestal.

Continua...

18/03/07

I

A vida é engraçada, nos prega cada peça, cada jogo, cada motivação para descobertas que nos faz pensar em viver mais...ou menos.

Há alguns dias eu me encontrava desesperada (não que eu não me encontre mais), mergulhada em dúvidas, rotas, continuações, rompimentos e inícios e quando eu achava que já tinha todas as inquietações possíveis, eis quer surge uma nova. Uma nova que me inquieta, me encanta, me da perspectivas de uma piegas que habita em mim. Isso deve ser bom e eu quero que seja bom, mas meu pragmatismo em (des) saborear as coisas, em remoe-las não me permite o deleite do novo.

15/02/2007

Todos os beijos

Foi o que eu quis

Mas não ousei

Tentar te-los

E se os tive

Não ousei

Aproveita-los

Não cabia a mim

Pois simplesmente

DESEJEI

É insensatez

Dizer que não

TE QUERO

É devasso

Dizer que não

TE ALMEJO

É profano

Dizer que não

TE DEVOTO

É infantil

Dizer que não

TE SOLETRO

É mudo

Dizer que não

TE MURMURO

É inútil

Dizer que não

TE COMPLETO.

A espera é algoz
Quando se deseja
Alguém que não te deseja
E ofegante a expectativa
Do sim e do não
e sufocante a certeza
Do talvez

Noite.

Uma boa companhia é isso que preciso hoje.

A noite baseia-se hoje em poucas palavras, que fecham um ciclo, monotonia, paradeiro, alerta laranja, fantástico, um MSN vazio, a monotonia. Mas apesar do alerta laranja e da monotonia consigo ver que a noite esta de cor e roupa nova, uma escuridão clara meio alanrajada tipo por do sol. E acabo de perceber um verde e amarelo também, pois acabo de me dá conta de um brasileirinho velho na frente da minha casa e dizem que ele sempre esteve ali. Sim, mas voltando as cores que estão em evidência hoje, ops, vou mudar de assunto novamente, o nove e meia ta diferente hoje, ta meio calmo, gelado, trêmulo e não tão dispepsico como normalmente; Mas vamos às cores que já mudaram no decorrer do tempo, elas se degradaram ou ocorreu uma gradação?? Bem, não sei exatamente, mas as poucas cores se diluíram num belo-belo copo de vinho do Porto que degusto nessa hora. Estou vendo de um outro ângulo, de uma nova ótica, não sei se correta ou errada, mas é estranho. A variedade de cores é imensa agora, multicoloridas como o cabelo daquela loira, aquela mesma que eu não gosto, que se diz loira e não é, ela é multicolor. Por uma meia hora to vendo varias cores, pois esqueci que é véspera de véspera de Natal, fiquei só no mundo, e ao mesmo tempo com varias pessoas virtuais que são reais, por isso pensei em outras coisas e parei, esqueci de datas, valores, sentimentos, cores, virei o centro das atenções alimentando o meu egocentrismo, falando do que eu quero e esquecendo o que se passa ao meu redor. POTOF, KABRUM!!! A luz acabou e com ela o meu mundo virtual também; Devo voltar as cores natalinas.

Agora já não são mais cores, são os dores, odores estes já velhos conhecidos, odores de insegurança, de fraqueza e franqueza, de dia branco, de melancolia, talvez angustiantes, de algo querendo explodir e tomar-me conta, ah, um sentimento nostálgico de coisas que nunca aconteceram, Mas isso é curioso, como posso sentir nostalgia de algo que não vivi?? Acho que sinto nostalgia da nostalgia inventada que sentia antes, e ai vem o velho saudosismo de sempre...

Ai, já vi cores, já senti odores, já degustei um vinho, já ouvi Simone ontem, pra completar os sentidos só falta o tato, então, o que eu toco? Toco um lápis e um papel pois períodos natalinos são inspiradores para escrever, pois é isto que faço agora e depois de tudo isso o que eu sinto? Boa pergunta, vejamos, tenho que finalizar o que escrevi, e isso é chato, porque tenho que finalizar e eliminar as coisas, parar aqui e pronto, mas pensando melhor nesse caso eu deveria tentar explicar tudo que expliquei anteriormente sobre minhas impressões na noite de hoje, pois se comecei a escrever era porque queria expor alguma coisa, pelo menos é o que eu acho, se bem que eu acho tanta coisa e essas tantas coisas terminam não sendo nada e estou vendo que mais uma vez estou tentando arrumar alguma explicação mirabolante sobre meus sentimentos, vontades, desejos e/ou deslumbramentos das coisas. E pra variar já estou há muito tempo tentando explicar e tentando entender o que escrevo e já não sei mais de nada e já não sinto nada, pois agora só me preocupo em escrever o que estava sentindo e isso já perdeu o sentido, já que não sinto mais nada, á não ser a vontade imensa de terminar isso fazendo um grand finale.

Sinto agora uma inquietação sem respostas, sem perguntas, sem nada, somente inquietação; será ainda resquício do Natal???