terça-feira, 15 de maio de 2007

E eu que achei que mais nunca
Entraria ali
Naquele antro de resoluções
Hoje, por mais que as possibilidades
Se esgotassem
Eu ia entrar
Fui na vontade das lembranças
Rememorando momentos
Presumindo coisas tenras
E quando o impossível ia acontecer
E tudo poderia amanhecer
Eis que não é mais ali
Saio vagando, olhando
Com a certeza do lugar vazio
E que realmente
Só as lembranças e
O nosso cheiro ficou
Para nunca mais
uma quinta feira, onde eu poderia ter matado dois coelhos com uam cajadada só...

Um comentário:

Anônimo disse...

Não mate os coelhos, alimente-os e eles se reproduzirão como poucos...

um grande abraço!