quarta-feira, 25 de abril de 2007

Eu tenho sonhos. Acho que todos têm sonhos. Todos deveriam sonhar e podem sonhar, mas com algumas restrições para depois não se desiludirem, como eu...

Eu sempre sonhei, admito. Lençóis brancos, janelas de vidro, um cachorro, um jardim e um balanço, fora o mais importante, um outrem. Mas a vida ao longo dos anos me fez vê que podemos sonhar, mas que a realidade é outra, com lençóis encardidos, janelas com grades, sem vida, cactos e um balanço na corda bamba da vida, fora o mais importante, a ingratidão. Mesmo com tudo isso, sempre podemos ver um oásis e optar em acreditar ou não.

Quer um conselho? Não veja, não sinta, não ouse. Não vale a pena e como já dizia a velha música... ”... Você sonhava acordada, Um jeito de não sentir dor, Prendia o choro e aguava o bom do amor...”

domingo, 22 de abril de 2007

Tudo que temos e fazemos é por nossa opção. Temos que direcionarmos para adquirir, e o que não conseguimos, ainda existe uma chance de alcançarmos, caso o queiramos mesmo e não desistirmos.
Optar por coisas não táteis é um pouco complicado, mas mesmo assim, podemos optar. Optar em negar a pessoa amada, optar em afirmar a pessoa não amada, ou pior (ou melhor, depende da óptica) optarmos pela indiferença. Todas essas três opções são de posturas de causa-efeito para a felicidade, a tristeza ou/e para enganação. E como já ia esquecendo, toda regra tem exceção, pode ser que você ache a pessoa certa e seja “realmente” feliz, ou a pessoa errada e seja “realmente” triste ou não encontre nada e seja “realmente” indiferente ou ainda opte pela efemeridade “eterna”.
Este é o cardápio. E quando pulamos de uma opção para outra sem progredirmos? E quando quebramos a nossa cara, porque o cérebro parou de funcionar e só o que existe em nós é uma caixa de ferramentas chamada coração? O que devemos fazer?

ps: texto bosta escrito numa manhã de domingo, onde o tédio impera e a incerteza de algumas coisas imperam mais ainda. comecei a escreve-lo pensado em algo e terminei sem dizer nada..só coisas tolas que nao me acrescetam nada e nao fazem a diferenca..pois quem tá vivo, é como está na chuva...tem que se molhar! :D





segunda-feira, 16 de abril de 2007

Essa musica/poesia não foi eu que a compôs, mas eu a degusto e a sinto. Ela transcreve o que eu sinto hoje e quero sentir por muito tempo. Eu a ofereço como prova e a aprova de algo que você me faz sentir, de como você me deixou...



Meu coração pulou
Você chegou me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei que bom
Parece que enfim acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim sem me avisar
E acelerar
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
mas quando você esta do lado
fica louco de satisfação
solidão nunca mais
Você caiu do céu
um anjo lindo que apareceu
com olhos de cristal
enfeitiçou
eu nunca vi nada igual
de repente
você surgiu na minha frente
luz cintilante
estrela em forma de gente
invasora do planeta amor
você me conquistou
me olha, me toca
me faz sentir
que hora, agora
da gente ir.

ps: É pra você mesmo, senhorito Wellington Candeia

Dois meses.


Hoje me sinto feliz. Feliz com o novo que já não é tão novo. Quem diria que a velha garota se renderia...mas é isso mesmo, as coisas mudam, as posturas mudam, os valores mudam e muitas vezes é bom mudar, radicalizar, investir no que era nada e deixar rolar.

Muitas vezes presa por valores arcaicos (?) me deixei, ou melhor, não me deixei flutuar, embora não tivesse tido oportunidade antes, e se as tive, estas não mereciam o desfrute dessa liberdade, mas enfim, num é que chegou o momento da fruição e da rendição!!!

Encontro-me rendida, embriagada, entorpecida de sentimentos, sensações, esperança, tesão e medo da perfeição que surgiu de graça, na graça e na ingrata lista de “desapontamentos” que tenho.

Termino essa singela lembrança dos dois melhores meses que tive desde muito tempo...sou hoje uma garota rica em mimos, em companheirismo, em amizade e em muitas outras coisas que eu não sabia que existiam e que vejo que todos deveriam pelo menos experimentar uma vez na vida. Eu experimentei. Eu experimento diariamente, ardentemente, instigantemente...